Sou totalmente solidária aos professores da rede de ensino estadual de São Paulo, e apoio à greve dos profissionais da Educação, que soube ter início no dia 13 de março. É grave a situação em que está a Educação no Estado de São Paulo, como em todo o país. Entre os principais problemas existente na área educacional aponto o reajuste zero para a categoria, o sucateamento das escolas, corte de verbas, fechamento de classes, superlotação de salas de aula, não aplicação da jornada do piso, desemprego para os professores entre outros tantos problemas. Aprovo como principais reivindicações: o aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior, conversão de bônus em reajuste salarial, aplicação da jornada do piso, reabertura das classes e períodos fechados, máximo de 25 alunos por sala, convocação e ingresso de todos os concursados, infraestrutura adequada, fim do assédio moral, ampliação de repasses para as escolas, entre outras. As reivindicações do professorado do Estado de São Paulo são necessárias e urgentes, portanto, a greve é legítima e merece apoio de toda a sociedade, pois o acesso à educação de qualidade é um direito inegociável e fundamental para a construção de um País justo, desenvolvido e igualitário. Espero, sinceramente, que o Governador reconheça a dívida histórica com a educação e passe a priorizar as demandas apontadas pela categoria.